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NOTÍCIAS
O preservativo, conhecido popularmente como camisinha, seja masculino ou feminino, é o meio de prevenção mais eficaz tanto para o controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) quanto para evitar uma gravidez não planejada. Barueri reforça a comemoração do Dia Internacional do Preservativo em 13 de fevereiro justamente nesse período de Carnaval e em todos os dias do ano, já que essa é uma importante questão de saúde. Mesmo porque, nem só a alegria é contagiante: o sexo desprotegido também é capaz de espalhar essas doenças, causadas por vírus, bactérias, entre outros microrganismos.
Como exemplo de ISTs mais comuns estão a herpes genital, a clamídia, a gonorreia, a AIDS, a sífilis, a infecção por vírus do papiloma humano (HPV), a tricomoníase, as hepatites virais B e C e a infecção pelo vírus linfotrópico de células T humanas (HTLV). Essas infecções aparecem, principalmente, no órgão genital, nas palmas das mãos, nos olhos e na língua; e podem se manifestar através de corrimentos, feridas e verrugas genitais.
Se uma mulher grávida ou com bebê pequeno for infectada com uma IST, a doença pode afetar também a criança por meio da corrente sanguínea ou pela amamentação. Além disso, a saúde de quem se infecta pode ficar debilitada ao longo do tempo: a sífilis, por exemplo, causada pela bactéria treponema pallidum, se não tratada adequadamente (ou passar despercebida por anos pela falta de sintomas), pode causar danos nos nervos, cérebro, olhos ou coração.
O HPV, causado pelo papilomavírus vírus, é outra doença perigosa, que de verrugas ou lesões pode evoluir para câncer em diferentes partes do corpo, como colo de útero, garganta ou ânus. Outra IST muito preocupante é a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids), causada pelo vírus HIV, que ataca o sistema imunológico, mudando a vida do paciente por completo e tornando-o vulnerável às mais diversas doenças. Apesar da evolução do tratamento desde o surgimento da síndrome, na década de 1980, uma simples gripe ou doença gastrointestinal é capaz de evoluir para condições bem mais graves porque a Aids ainda não tem cura.
Preservativos à disposição
Em Barueri, todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) disponibilizam preservativos externos (conhecidos como masculinos) gratuitamente à população. Para pegar as camisinhas não há necessidade de identificação ou cadastro. A demanda é espontânea e livre. Outros pontos de retirada são: o Serviço de Atendimento Especializado (SAE) e o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) e o Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps AD). O preservativo interno (conhecido como feminino) também é disponibilizado, mas em um quantitativo menor, em todas as UBSs.
Para Maria Clóris Macedo, integrante do Programa IST/Aids e Hepatites Virais da Secretaria de Saúde do município, “a crescente subida de algumas ISTs, tais como a sífilis, HIV e HPV, infelizmente, não é exclusividade do período carnavalesco. O que ocorre é que as pessoas que se expõem ao sexo desprotegido tendem a procurar o serviço de saúde com mais frequência, possibilitando conhecer seu diagnóstico. Algumas ISTs aparecem após alguns dias da exposição, e com isso a procura por um serviço de saúde ocorre”.
Sobre evitar a contaminação, Clóris complementa, informando que “hoje em dia falamos em ‘prevenção combinada’, que é a soma das escolhas de cada um em se proteger. Ou seja, não somente o preservativo tem o papel de prevenção, mas também a associação de outras formas, como: testagem regular para ISTs, uso de gel lubrificante, uso de Profilaxia Pós Exposição (PEP), uso de Profilaxia Pré Exposição (PREP), imunização contra HPV e Hepatite B, garantia do acesso ao pré-natal, prevenção da transmissão vertical do HIV e Sífilis (mãe/bebê), diagnóstico e tratamento das pessoas vivendo com HIV e outras ISTs, como forma de prevenção eficaz”.
Curiosidade sobre a sigla IST
Em 2016, por meio do Decreto de nº 8.901, a terminologia IST substituiu a sigla DST, ou Doença Sexualmente Transmissível, principalmente porque a primeira destaca melhor a possibilidade de uma pessoa ter e transmitir uma infecção, até mesmo sem apresentar sinais ou sintomas.
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O preservativo, conhecido popularmente como camisinha, seja masculino ou feminino, é o meio de prevenção mais eficaz tanto para o controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) quanto para evitar uma gravidez não planejada. Barueri reforça a comemoração do Dia Internacional do Preservativo em 13 de fevereiro justamente nesse período de Carnaval e em todos os dias do ano, já que essa é uma importante questão de saúde. Mesmo porque, nem só a alegria é contagiante: o sexo desprotegido também é capaz de espalhar essas doenças, causadas por vírus, bactérias, entre outros microrganismos.
Como exemplo de ISTs mais comuns estão a herpes genital, a clamídia, a gonorreia, a AIDS, a sífilis, a infecção por vírus do papiloma humano (HPV), a tricomoníase, as hepatites virais B e C e a infecção pelo vírus linfotrópico de células T humanas (HTLV). Essas infecções aparecem, principalmente, no órgão genital, nas palmas das mãos, nos olhos e na língua; e podem se manifestar através de corrimentos, feridas e verrugas genitais.
Se uma mulher grávida ou com bebê pequeno for infectada com uma IST, a doença pode afetar também a criança por meio da corrente sanguínea ou pela amamentação. Além disso, a saúde de quem se infecta pode ficar debilitada ao longo do tempo: a sífilis, por exemplo, causada pela bactéria treponema pallidum, se não tratada adequadamente (ou passar despercebida por anos pela falta de sintomas), pode causar danos nos nervos, cérebro, olhos ou coração.
O HPV, causado pelo papilomavírus vírus, é outra doença perigosa, que de verrugas ou lesões pode evoluir para câncer em diferentes partes do corpo, como colo de útero, garganta ou ânus. Outra IST muito preocupante é a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids), causada pelo vírus HIV, que ataca o sistema imunológico, mudando a vida do paciente por completo e tornando-o vulnerável às mais diversas doenças. Apesar da evolução do tratamento desde o surgimento da síndrome, na década de 1980, uma simples gripe ou doença gastrointestinal é capaz de evoluir para condições bem mais graves porque a Aids ainda não tem cura.
Preservativos à disposição
Em Barueri, todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) disponibilizam preservativos externos (conhecidos como masculinos) gratuitamente à população. Para pegar as camisinhas não há necessidade de identificação ou cadastro. A demanda é espontânea e livre. Outros pontos de retirada são: o Serviço de Atendimento Especializado (SAE) e o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) e o Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps AD). O preservativo interno (conhecido como feminino) também é disponibilizado, mas em um quantitativo menor, em todas as UBSs.
Para Maria Clóris Macedo, integrante do Programa IST/Aids e Hepatites Virais da Secretaria de Saúde do município, “a crescente subida de algumas ISTs, tais como a sífilis, HIV e HPV, infelizmente, não é exclusividade do período carnavalesco. O que ocorre é que as pessoas que se expõem ao sexo desprotegido tendem a procurar o serviço de saúde com mais frequência, possibilitando conhecer seu diagnóstico. Algumas ISTs aparecem após alguns dias da exposição, e com isso a procura por um serviço de saúde ocorre”.
Sobre evitar a contaminação, Clóris complementa, informando que “hoje em dia falamos em ‘prevenção combinada’, que é a soma das escolhas de cada um em se proteger. Ou seja, não somente o preservativo tem o papel de prevenção, mas também a associação de outras formas, como: testagem regular para ISTs, uso de gel lubrificante, uso de Profilaxia Pós Exposição (PEP), uso de Profilaxia Pré Exposição (PREP), imunização contra HPV e Hepatite B, garantia do acesso ao pré-natal, prevenção da transmissão vertical do HIV e Sífilis (mãe/bebê), diagnóstico e tratamento das pessoas vivendo com HIV e outras ISTs, como forma de prevenção eficaz”.
Curiosidade sobre a sigla IST
Em 2016, por meio do Decreto de nº 8.901, a terminologia IST substituiu a sigla DST, ou Doença Sexualmente Transmissível, principalmente porque a primeira destaca melhor a possibilidade de uma pessoa ter e transmitir uma infecção, até mesmo sem apresentar sinais ou sintomas.
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