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Imunização começou nesta quarta-feira, 3; Expectativa é que 150 mil moradores do município, com idades entre 4 e 59 anos, recebam as duas aplicações gratuitamente até agosto
A cidade de Dourados, no Mato Grosso do Sul, se tornou a primeira do mundo a iniciar, nesta quarta-feira, 3, vacinação em massa contra a dengue. A vacina utilizada é o imunizante Qdenga, desenvolvido pelo laboratório japonês Takeda. A expectativa é que 150 mil moradores do município, com idades entre 4 e 59 anos, recebam as duas aplicações gratuitamente até agosto. Essa imunização em massa faz parte de um projeto inédito da Takeda em parceria com o município e com o pesquisador Julio Croda, da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul.
O objetivo é avaliar o impacto da vacinação na vida real. Vale ressaltar que essa iniciativa não tem relação com a campanha nacional que será realizada pelo Ministério da Saúde nos próximos meses e será destinada apenas a determinados grupos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou o uso da vacina Qdenga em locais com alta carga e transmissão de dengue. Aconselhou que a vacina seja adotada para crianças de 6 a 16 anos. No Brasil, a Qdenga está disponível apenas na rede privada, com valores que variam de R$ 800 a R$ 1 mil para o esquema completo de duas doses. Em Dourados, a vacinação em massa poderá fornecer dados adicionais sobre a eficácia do imunizante.
A cidade foi escolhida por ter uma alta carga de dengue, cerca de 200 mil moradores elegíveis para a vacina e uma boa cobertura de atenção primária e vigilância epidemiológica. A adesão da população será determinante para observar o impacto da campanha.
A prefeitura informou que o laboratório já entregou cerca de 90 mil doses de vacina, de um total de 300 mil previstas. O Núcleo de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde começou a distribuir as doses para os postos de saúde nesta quarta-feira. Para receber a primeira dose, basta comparecer à unidade mais próxima com CPF e carteirinha do SUS. A parceria entre a Takeda e Dourados começou antes mesmo de o Ministério da Saúde decidir incorporar a vacina no Sistema Único de Saúde (SUS).
A parceria entre a Takeda e Dourados começou antes mesmo de o Ministério da Saúde decidir incorporar a vacina no Sistema Único de Saúde (SUS). A iniciativa é semelhante às realizadas em Serrana, com a CoronaVac, e em Botucatu, com a AstraZeneca. A Takeda reafirma seu compromisso com o Programa Nacional de Imunizações (PNI).
A expectativa é que o município receba mais 70 mil doses até o fim de janeiro e tenha quantidade suficiente para vacinar todos os 150 mil moradores almejados até o fim do mês. A vacina da Takeda demonstrou uma eficácia geral de 80,2% para evitar contaminações e de 90,4% para prevenir casos graves nos testes clínicos. Segundo o secretário municipal de Saúde de Dourados, Waldno Lucena, se essa eficácia se traduzir na vida real, pode haver uma queda drástica nas hospitalizações. O Brasil é o país com mais casos de dengue no mundo, responsável por mais da metade dos diagnósticos registrados globalmente, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Em 2023, o país bateu o recorde de ano com mais mortes causadas pela doença, com 1.094 óbitos confirmados e outros 218 em investigação. Em relação aos casos, foram registrados 1.658.816 diagnósticos prováveis da infecção pelo vírus, com 52.871 hospitalizações.
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Imunização começou nesta quarta-feira, 3; Expectativa é que 150 mil moradores do município, com idades entre 4 e 59 anos, recebam as duas aplicações gratuitamente até agosto
A cidade de Dourados, no Mato Grosso do Sul, se tornou a primeira do mundo a iniciar, nesta quarta-feira, 3, vacinação em massa contra a dengue. A vacina utilizada é o imunizante Qdenga, desenvolvido pelo laboratório japonês Takeda. A expectativa é que 150 mil moradores do município, com idades entre 4 e 59 anos, recebam as duas aplicações gratuitamente até agosto. Essa imunização em massa faz parte de um projeto inédito da Takeda em parceria com o município e com o pesquisador Julio Croda, da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul.
O objetivo é avaliar o impacto da vacinação na vida real. Vale ressaltar que essa iniciativa não tem relação com a campanha nacional que será realizada pelo Ministério da Saúde nos próximos meses e será destinada apenas a determinados grupos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou o uso da vacina Qdenga em locais com alta carga e transmissão de dengue. Aconselhou que a vacina seja adotada para crianças de 6 a 16 anos. No Brasil, a Qdenga está disponível apenas na rede privada, com valores que variam de R$ 800 a R$ 1 mil para o esquema completo de duas doses. Em Dourados, a vacinação em massa poderá fornecer dados adicionais sobre a eficácia do imunizante.
A cidade foi escolhida por ter uma alta carga de dengue, cerca de 200 mil moradores elegíveis para a vacina e uma boa cobertura de atenção primária e vigilância epidemiológica. A adesão da população será determinante para observar o impacto da campanha.
A prefeitura informou que o laboratório já entregou cerca de 90 mil doses de vacina, de um total de 300 mil previstas. O Núcleo de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde começou a distribuir as doses para os postos de saúde nesta quarta-feira. Para receber a primeira dose, basta comparecer à unidade mais próxima com CPF e carteirinha do SUS. A parceria entre a Takeda e Dourados começou antes mesmo de o Ministério da Saúde decidir incorporar a vacina no Sistema Único de Saúde (SUS).
A parceria entre a Takeda e Dourados começou antes mesmo de o Ministério da Saúde decidir incorporar a vacina no Sistema Único de Saúde (SUS). A iniciativa é semelhante às realizadas em Serrana, com a CoronaVac, e em Botucatu, com a AstraZeneca. A Takeda reafirma seu compromisso com o Programa Nacional de Imunizações (PNI).
A expectativa é que o município receba mais 70 mil doses até o fim de janeiro e tenha quantidade suficiente para vacinar todos os 150 mil moradores almejados até o fim do mês. A vacina da Takeda demonstrou uma eficácia geral de 80,2% para evitar contaminações e de 90,4% para prevenir casos graves nos testes clínicos. Segundo o secretário municipal de Saúde de Dourados, Waldno Lucena, se essa eficácia se traduzir na vida real, pode haver uma queda drástica nas hospitalizações. O Brasil é o país com mais casos de dengue no mundo, responsável por mais da metade dos diagnósticos registrados globalmente, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Em 2023, o país bateu o recorde de ano com mais mortes causadas pela doença, com 1.094 óbitos confirmados e outros 218 em investigação. Em relação aos casos, foram registrados 1.658.816 diagnósticos prováveis da infecção pelo vírus, com 52.871 hospitalizações.
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