Cidades são originalmente compostas pelo bioma; país registrou queda de 27% no desflorestamento.

Nesta segunda (27), foi celebrado o Dia Nacional da Mata Atlântica e, de acordo com o Atlas da Mata Atlântica, coordenado pela Fundação SOS Mata Atlântica e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o desmatamento no bioma caiu 27% de 2022 para 2023.

Em contrapartida, o SAD Mata Atlântica, que é capaz de detectar desmatamentos a partir de 0,3 hectare, mostrou que o desflorestamento total saltou de 74.556 para 81.356 hectares entre 2022 e 2023.

Barueri e Santana de Parnaíba, que são compostas, originalmente, 100% por Mata Atlântica, registraram “nível zero” de desmatamento do bioma em 2023, segundo a plataforma “Aqui tem mata?”. Isso significa que o desflorestamento que ocorre é menor do que 100 hectares por ano.

Barueri, que tem 476 hectares de vegetação, mantém o nível zero desde 2012. Já Santana de Parnaíba, que tem 4.159 hectares do bioma, teve um pico de desmatamento em 2020, em que cinco ha foram derrubados.

Preservação

Atualmente, Santana de Parnaíba possui cinco Unidades de Conservação (UCs), entre elas, a Reserva Biológica do Tamboré, uma das maiores do país em perímetro urbano. O local conta com uma área de 3,6 milhões de metros quadrados.

Em Barueri, para preservar os remanescentes de Mata Atlântica no Bairro dos Altos,

Jd. Califórnia, Aldeia da Serra e Áreas Militar, em 2018, a Prefeitura de Barueri criou a chamada a Área de Relevante Interesse Ecológico.