Segundo o Corpo de Bombeiros, as cidades tiveram 100 e 69 queimadas neste ano, respectivamente.

Assim como em diferentes regiões do estado, na última semana, Alphaville registrou focos de incêndios em mata em vários locais. Segundo informações, só no dia 23, entre as ocorrências anotadas está uma em área de mata na Avenida Marcos Penteado de Ulhôa Rodrigues, além de pontos de fogo nos arredores dos residenciais Tamboré 11, Trix e Villa Solaia.

De acordo com um levantamento feito pelo Corpo de Bombeiros a pedido da reportagem, de janeiro a julho deste ano, Barueri e Santana de Parnaíba já registraram juntas mais de 160 queimadas.

Segundo o órgão, no primeiro município citado foram 100 ocorrências nos sete primeiros meses desse ano, contra 34 em 2023, aumento de 194,11%.

Já em Parnaíba, foram 69 incêndios em mata até julho deste ano, enquanto no mesmo período de 2023 foram 45. A alta foi um pouco menor do que a apresentada no município vizinho, chegando a 53,33% em um ano.

Prevenção

A Defesa Civil de São Paulo emitiu um alerta nesta quinta-feira (29) para risco de incêndios nos próximos dias em quase todo o território paulista. Segundo o órgão, a preocupação é por causa da baixa umidade do ar, as temperaturas que vêm subindo, além da previsão de ventos fortes, que podem chegar a 60km/h.

Em junho, o governo paulista deu início à fase vermelha da Operação SP Sem Fogo, que intensifica os trabalhos para prevenir e combater focos de incêndio em áreas de mata durante o período mais seco do ano, que vai até outubro.

Entre as recomendações está não soltar balões, evitar acender fogueiras, especialmente próximo às matas e florestas e fazer o descarte adequado de resíduos.

Saúde

Além da questão ambiental, a fumaça gerada por incêndios pode causar problemas respiratórios intensos, de acordo com a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT).

“Crianças e idosos são os mais afetados por crises respiratórias associadas à poluição e queimadas. Doenças, como asma e bronquite crônica, são responsáveis por uma significativa parcela das internações infantis no Brasil”, afirmou Gustavo Guimarães, Médico Pneumologista Pediátrico.