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NOTÍCIAS
Em nota, a Fhoresp informou que 50% dos 502 mil estabelecimentos representados estão nas regiões afetadas. Temporal atingiu a capital paulista na última sexta-feira (11) e milhares de pessoas continuam sem energia elétrica após mais de 24 horas.
A Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp) informou que vai acionar judicialmente a Enel para responsabilizar a concessionária pelos prejuízos causados ao setor devido ao apagão que atinge a capital paulista desde sexta-feira (11) após um temporal.
A forte chuva foi registrada na Grande São Paulo por volta das 19h30 de sexta. Até as 18h40 de sábado, cerca de 750 mil clientes (dos 2,1 milhão de afetados) tiveram o serviço restabelecido, Contudo cerca de 1,35 Milhões de Pessoas seguem sem Energia.
Em nota, a federação informou que dos mais de 502 mil estabelecimentos do setor representados ela entidade, 50% estão na região afetada pela interrupção de energia elétrica.
Segundo a Fhoresp, a medida legal é necessária, tendo em vista os danos milionários causados aos estabelecimentos gastronômicos. Por conta do apagão, bares e restaurantes ficaram impossibilitados de funcionar.
“E, infelizmente, não é só o dia não faturado. Além do bar e do restaurante não conseguirem abrir as suas portas para funcionar, pois estão sem energia elétrica, estes estabelecimentos também não têm como acondicionar matéria-prima. Sem energia – sem geladeira, sem freezer. Os produtos perecíveis estão estragando. É um prejuízo terrível. Segundo consta na Imprensa, a Enel não tem prazo certo para restabelecer a distribuição.
Este é o segundo apagão de grandes proporções que impacta os setores de Turismo e de Alimentação no estado bandeirante. Em novembro do ano passado, o blecaute que atingiu a capital de São Paulo e a região metropolitana provocou para o setor um prejuízo de R$ 500 milhões, de acordo com a Fhoresp.
“A Federação colocará seu Departamento Jurídico à disposição dos seus associados. A ideia é primeiro notificar a Enel e depois mediar ações individuais na Justiça que requeiram indenização por parte da Enel e de outras concessionárias de energia que atuam na capital, na região metropolitana e em cidades do interior”, ressaltou a entidade.
24 horas sem energia
Um dia após o temporal com forte vendaval atingir São Paulo, 1,35 milhão de clientes seguiam sem luz na região metropolitana. A forte chuva atingiu a Grande São Paulo por volta das 19h30 de sexta-feira (11).
Nessas 24 horas sem luz, o paulistano teve que improvisar: donos de bares e restaurantes seguiram atendendo os clientes mesmo sem luz.
Eles narraram prejuízos enormes e o dia perdido, sem o faturamento do feriado de Nossa Senhora Aparecida, que foi planejado para ser o mais rentável do mês.
Responsável por um bar na esquina das ruas Teodoro Sampaio e Lisboa, o administrador Jonas Almeida contou que deixou de faturar mais de R$ 20 mil com a falta de luz.
“Sábado é nosso melhor dia. E com o feriado, a expectativa era faturar alto. Contratei até empregado extra, mas vou ter que dispensar todo mundo. Já mandei o pessoal guardar as mesas, porque mesmo que a luz volte, não tem nem cerveja gelada para servir os clientes”, afirmou.
“Por baixo, a gente deixou de faturar hoje pelo menos R$ 20 mil. No apagão de novembro, a gente já tinha ficado quase três dias sem luz e o prejuízo foi acima de R$ 50 mil”, contou.
Ironicamente, Jonas mostrou a fatura da Enel no valor de R$ 3.100, que chegou no e-mail dele justamente nesse sábado: “a cobrança não falha. É religiosa. Mas a prestação de serviço deixa muito a desejar”, reclamou.
O frentista Genilson de Moraes, encarregado de um posto de gasolina na mesma região também narrou outras perdas. “Por causa da falta de luz, as maquininhas descarregadas e a gente não consegue receber dos clientes se não for no dinheiro. Mas hoje em dia, quem anda com dinheiro?”, afirmou.
Ele também afirmou que a conveniência do posto perdeu dois freezers cheios de sorvetes, que derreteram, além de outros produtos perecíveis que estão pra estragar.
“Se demorar mais, vai perder pão de queijo, leite, salgado. O prejuízo do patrão vai ser enorme”, avisou.
“Depois do apagão de novembro, a gente aprendeu a correr pra salvar parte das coisas, pedindo ajuda pra vizinhos e parentes guardar produtos perecíveis correndo. Mas a gente não sabe até quando vai isso. O histórico da Enel de retomada não ajuda a dar esperança”, afirmou Denis Machado, dono de um café na esquina da rua Joaquim Antunes.
Apesar de o presidente da Enel Distribuição São Paulo, Guilherme Lencastre, informar neste sábado (12) que a empresa não tem previsão de retomada total do fornecimento de energia na Grande SP, moradores de São Paulo receberam um comunicado da empresa dizendo que o prazo de restabelecimento é na segunda-feira (14), mais de dois dias depois do temporal que atingiu o estado na sexta-feira (11).
A falta de luz na Grande SP afetou também o abastecimento de água em várias cidades da região, segundo a Sabesp. Segundo a empresa, as regiões mais afetadas pelos problemas de distribuição de água são a capital paulista, São Bernardo do Campo, São Caetano, Santo André e Cotia.
No comunicado divulgado neste sábado (12), a Sabesp pediu economia de água e uso racional até a volta completa da energia elétrica, que afetou o funcionamento das estações elevatórias de tratamento e abastecimento nessas regiões.
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Em nota, a Fhoresp informou que 50% dos 502 mil estabelecimentos representados estão nas regiões afetadas. Temporal atingiu a capital paulista na última sexta-feira (11) e milhares de pessoas continuam sem energia elétrica após mais de 24 horas.
A Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp) informou que vai acionar judicialmente a Enel para responsabilizar a concessionária pelos prejuízos causados ao setor devido ao apagão que atinge a capital paulista desde sexta-feira (11) após um temporal.
A forte chuva foi registrada na Grande São Paulo por volta das 19h30 de sexta. Até as 18h40 de sábado, cerca de 750 mil clientes (dos 2,1 milhão de afetados) tiveram o serviço restabelecido, Contudo cerca de 1,35 Milhões de Pessoas seguem sem Energia.
Em nota, a federação informou que dos mais de 502 mil estabelecimentos do setor representados ela entidade, 50% estão na região afetada pela interrupção de energia elétrica.
Segundo a Fhoresp, a medida legal é necessária, tendo em vista os danos milionários causados aos estabelecimentos gastronômicos. Por conta do apagão, bares e restaurantes ficaram impossibilitados de funcionar.
“E, infelizmente, não é só o dia não faturado. Além do bar e do restaurante não conseguirem abrir as suas portas para funcionar, pois estão sem energia elétrica, estes estabelecimentos também não têm como acondicionar matéria-prima. Sem energia – sem geladeira, sem freezer. Os produtos perecíveis estão estragando. É um prejuízo terrível. Segundo consta na Imprensa, a Enel não tem prazo certo para restabelecer a distribuição.
Este é o segundo apagão de grandes proporções que impacta os setores de Turismo e de Alimentação no estado bandeirante. Em novembro do ano passado, o blecaute que atingiu a capital de São Paulo e a região metropolitana provocou para o setor um prejuízo de R$ 500 milhões, de acordo com a Fhoresp.
“A Federação colocará seu Departamento Jurídico à disposição dos seus associados. A ideia é primeiro notificar a Enel e depois mediar ações individuais na Justiça que requeiram indenização por parte da Enel e de outras concessionárias de energia que atuam na capital, na região metropolitana e em cidades do interior”, ressaltou a entidade.
24 horas sem energia
Um dia após o temporal com forte vendaval atingir São Paulo, 1,35 milhão de clientes seguiam sem luz na região metropolitana. A forte chuva atingiu a Grande São Paulo por volta das 19h30 de sexta-feira (11).
Nessas 24 horas sem luz, o paulistano teve que improvisar: donos de bares e restaurantes seguiram atendendo os clientes mesmo sem luz.
Eles narraram prejuízos enormes e o dia perdido, sem o faturamento do feriado de Nossa Senhora Aparecida, que foi planejado para ser o mais rentável do mês.
Responsável por um bar na esquina das ruas Teodoro Sampaio e Lisboa, o administrador Jonas Almeida contou que deixou de faturar mais de R$ 20 mil com a falta de luz.
“Sábado é nosso melhor dia. E com o feriado, a expectativa era faturar alto. Contratei até empregado extra, mas vou ter que dispensar todo mundo. Já mandei o pessoal guardar as mesas, porque mesmo que a luz volte, não tem nem cerveja gelada para servir os clientes”, afirmou.
“Por baixo, a gente deixou de faturar hoje pelo menos R$ 20 mil. No apagão de novembro, a gente já tinha ficado quase três dias sem luz e o prejuízo foi acima de R$ 50 mil”, contou.
Ironicamente, Jonas mostrou a fatura da Enel no valor de R$ 3.100, que chegou no e-mail dele justamente nesse sábado: “a cobrança não falha. É religiosa. Mas a prestação de serviço deixa muito a desejar”, reclamou.
O frentista Genilson de Moraes, encarregado de um posto de gasolina na mesma região também narrou outras perdas. “Por causa da falta de luz, as maquininhas descarregadas e a gente não consegue receber dos clientes se não for no dinheiro. Mas hoje em dia, quem anda com dinheiro?”, afirmou.
Ele também afirmou que a conveniência do posto perdeu dois freezers cheios de sorvetes, que derreteram, além de outros produtos perecíveis que estão pra estragar.
“Se demorar mais, vai perder pão de queijo, leite, salgado. O prejuízo do patrão vai ser enorme”, avisou.
“Depois do apagão de novembro, a gente aprendeu a correr pra salvar parte das coisas, pedindo ajuda pra vizinhos e parentes guardar produtos perecíveis correndo. Mas a gente não sabe até quando vai isso. O histórico da Enel de retomada não ajuda a dar esperança”, afirmou Denis Machado, dono de um café na esquina da rua Joaquim Antunes.
Apesar de o presidente da Enel Distribuição São Paulo, Guilherme Lencastre, informar neste sábado (12) que a empresa não tem previsão de retomada total do fornecimento de energia na Grande SP, moradores de São Paulo receberam um comunicado da empresa dizendo que o prazo de restabelecimento é na segunda-feira (14), mais de dois dias depois do temporal que atingiu o estado na sexta-feira (11).
A falta de luz na Grande SP afetou também o abastecimento de água em várias cidades da região, segundo a Sabesp. Segundo a empresa, as regiões mais afetadas pelos problemas de distribuição de água são a capital paulista, São Bernardo do Campo, São Caetano, Santo André e Cotia.
No comunicado divulgado neste sábado (12), a Sabesp pediu economia de água e uso racional até a volta completa da energia elétrica, que afetou o funcionamento das estações elevatórias de tratamento e abastecimento nessas regiões.
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