Foto; Jhony Pinho/AGIF/Icon Sport

Mesmo com o time desfalcado, uruguaios bloqueiam o ataque brasileiro com muita facilidade

Daniel Godoy

Mais uma vez, o Brasil decepcionou e acabou empatando com o Uruguai em 0x0, na Arena Fonte Nova, em Salvador, nesta terça-feira (19). Valverde colocou os uruguaios à frente no placar, mas Gerson deixou tudo igual. Com o empate, a seleção canarinho está em quinto lugar com 18 pontos, enquanto os albicelestes estão em segundo, tendo conquistado 20.

Com o empate, a pressão em cima do técnico Dorival Júnior aumenta a cada dia. O treinador até obteve uma “respirada” nas vitórias contra Chile e Peru, mas a equipe voltou a jogar mal e jogadores que se destacam em seus respectivos clubes, como é o caso de Vinícius Júnior, não estão rendendo o esperado. No confronto contra o Uruguai, mesmo com os adversários cansados e recheados de desfalques, dificilmente conseguiam criar jogadas perigosas.

Dorival Júnior também mostrar ser um treinador sem repertório, com muitas dificuldades em fazer variações táticas. Sempre que faz alguma substituição, coloca jogadores com as mesmas características. Exemplo disso, foi quando tirou o atacante Savinho para a entrada de Estevão. Ademais, colocou Lucas Paquetá na vaga de Gerson, sendo que ambos atuam como meias. Portanto, é necessário trazer um técnico estrangeiro, já que nenhum brasileiro possui capacidade para treinar essa equipe. As opções mais viáveis seriam Jorge Jesus e Abel Ferreira, que já conhecem o futebol brasileiro.

Outro grande problema é o elevado preço dos ingressos. Quem assistiu o jogo percebeu que a Arena Fonte Nova estava vazia, pois além do mau futebol apresentado, os bilhetes custam cerca de R$ 400,00. Isso afasta ainda mais o torcedor do time.

1° TEMPO

Como jogava em casa, a Seleção Brasileira tomou iniciativa no jogo. Gerson tocou para Vinícius Júnior, que chutou para fora. Entretanto, a defesa uruguaia estava bem armada e o jogo passou a ficar truncado no meio de campo. Com isso, ambas as equipes tiveram dificuldades em efetuar jogadas de perigo. A primeira grande chance do Uruguai ocorreu aos 29. O volante Valverde cobrou falta para fora. Como estava difícil elaborar troca de passes, foi necessário construir jogada individuais. O meia Raphinha cortou para o meio e finalizou para fora.

O primeiro tempo foi bastante pegado no meio de campo e com poucas finalizações. Dos sete chutes brasileiros, apenas um foi ao alvo. Já os uruguaios tiveram quatro chutes, mas somente um com perigo a meta do goleiro Éderson. Dessa forma, o placar parcial em 0x0 foi justo.

2° TEMPO

Após belo passe de Raphinha, Vinícius Júnior finalizou para fora. Não demorou para os uruguaios responderem. Valverde arriscou de fora da área e abriu o placar a favor da seleção albiceleste. Aos 16, Gerson de primeira, empatou o jogo a favor do Brasil. Este foi o primeiro gol do volante com a camisa amarelinha. Após sofrer o empate, o Uruguai deu uma recuada. Com isso, o time brasileiro ficou mais presente no ataque, porém havia muita dificuldade em criar oportunidades claras.

Então a alternativa era chutes de longa e média distância. Dessa forma, Raphinha finalizou por cima trave defendida por Rochet. Os uruguaios estavam cansados dentro de campo. Dessa forma, uma das armas era explorar jogadas em velocidade pelas pontas. Entretanto, na maioria das vezes não havia êxito. Pelo que ambas as seleções produziram, o empate em 1×1 foi justo.