Em coletiva, na manhã deste sábado (10/8), a Polícia Federal falou sobre a identificação dos corpos das vítimas do acidente de avião em SP.

Em coletiva na manhã deste sábado (10/8), a Polícia Federal, que atua juntamente com os bombeiros na retirada de corpos de vítimas do acidente de avião que caiu nessa sexta (9/8), em Vinhedo (SP), afirmou que a prioridade é a identificação dos passageiros e tripulantes. Até as 13h, 31 corpos haviam sido retirados do local do acidente.

Carlos Palhares, perito criminal da Polícia Federal, disse, que a “expectativa é de que, até o final do dia, os corpos sejam todos retirados”. “Apesar de ter sido um sinistro aeronáutico complexo, nós entendemos que as condições dos corpos não vai ser um elemento complicador para a identificação pelo menos dos corpos retirados até agora.”

O trabalho é feito com peritos da Polícia Técnico-Científica e da Polícia Federal. O local onde cada corpo foi encontrado é anotado para facilitar a identificação a partir da informação do assento da aeronave onde cada passageiro estava.

O superintendente da PF em SP, Rodrigo Sanfurgo, disse que o o desafio é retirar as vítimas de modo que seja possível a identificação. “Todos os fatores serão analisados de forma minuciosa e cuidadosa para que as vítimas sejam identificadas o mais rápido possível. Isso é o que estamos tentando”, destacou.

E acrescentou: “Tivemos tempo de trazer de Brasília os nossos melhores equipamentos. Nossos profissionais estão atuando incansavelmente desde ontem e só sairão quando os trabalhos forem finalizados.”

Corpos levados ao IML

Os dois primeiros carros que transportavam corpos das vítimas do acidente aéreo que matou 62 pessoas na cidade de Vinhedo, no interior de São Paulo, chegaram ao Instituto Médico Legal (IML) Central da capital por volta das 8h deste sábado (10/8).

Os veículos foram escoltados no trajeto pela Polícia Rodoviária. Os carros transportavam dois corpos que foram identificados ainda no local do acidente, enquanto outros 10 ainda passarão pela perícia para identificação.

Os corpos que chegaram primeiro ao IML não estavam carbonizados.

A unidade do IML Central será usada exclusivamente para receber os corpos do acidente aéreo. Pelo menos 20 profissionais, divididos em cinco equipes, ficarão de plantão para realizar as perícias.

Uma força-tarefa foi montada para realizar o trabalho. Na sede do Instituto, há inclusive um caminhão frigorífico que auxiliará nos serviços de identificação.