Político foi preso após chamar o também vereador Bruno Marino (Podemos) de “preto safado”, na última terça-feira (10).

O parlamentar foi preso por cometer injúria racial contra o também vereador Bruno Marino (Podemos), na Câmara Municipal de Carapicuíba, na Grande São Paulo. O caso ocorreu na manhã de terça-feira (10).

Segundo Marino, o vereador o chamou de “preto safado” na presença de outros vereadores durante uma discussão no intervalo de uma sessão ordinária.

Após o ocorrido, o político pediu que a ocorrência fosse registrada na ata da sessão. O pedido foi registrado em uma transmissão ao vivo da TV Câmara da cidade.

Nas redes sociais, Bruno Marino lamentou a situação depois que registrou o boletim de ocorrência.

“Infelizmente, uma discussão parlamentar se tornou caso de polícia. Hoje eu tive um grande problema com o vereador Dr. João Naves, o qual me ofendeu diversas vezes por várias questões e, por fim, acabou fazendo injúria racial contra minha pessoa. Ninguém pode admitir nenhum crime racial, ainda mais na casa de leis”, disse.

Logo após a prisão, a assessoria do vereador disse em nota que “quem conhece o Dr. João Naves sabe que ele não compactua com qualquer ação racista, xenofobista, homofóbica ou de natureza preconceituosa”

Quem conhece o Dr. João Naves sabe que ele não compactua com qualquer ação racista, xenofobista, homofóbica ou de natureza preconceituosa. O Dr João Naves é um homem simples, médico experiente: pautou sua vida no juramento que fez a medicina, salvar vidas humanas, marcas que trilharam sua trajetória como médico e parlamentar.

Sobre as acusações de injúria racial, o vereador nega veementemente as afirmações e lamenta que, em meio a uma discussão acalorada, tenham surgido interpretações que ele considera equivocadas.

É importante destacar que o vereador acredita que houve um uso político da situação, com interpretações distorcidas dos fatos e recorrentes narrativas que não condizem com a verdade. No entanto, Dr João Naves confia plenamente no poder da justiça e reitera que está à disposição das autoridades competentes para o total esclarecimento do ocorrido.”