Milei diz que vai controlar a inflação em 18 a 24 meses e confirma plano de fechar o Banco Central
O presidente eleito da Argentina, Javier Milei, afirmou nesta segunda-feira (20) que levará entre 18 e 24 meses para conter a inflação de seu país, na casa dos 140% anuais.
Em entrevista à rádio argentina “Continental”, a primeira sobre seu futuro governo após ser eleito no domingo (19), Milei confirmou também que levará adiante o plano para fechar o Banco Central e dolarizar a economia, duas das principais e mais polêmicas propostas de sua campanha.
“Fechar o Banco Central é uma obrigação moral, e dolarizar (a economia) é uma maneira de nos livramos do Banco Central”, declarou. Milei, no entanto, propôs que a moeda adotada por seu governo “seja aquela escolhida pelos indivíduos”.
Na entrevista, o ultraliberal disse também que, por enquanto, manterá a taxa de câmbio e não levantará a limitação ao estoque de dólar de bancos do país, imposta pelo governo do atual presidente, Alberto Fernández, para controlar o saldo da moeda norte-americana.
Milei diz que vai controlar a inflação em 18 a 24 meses e confirma plano de fechar o Banco Central
Presidente eleito no domingo (19) disse também que ainda não baixará taxa de câmbio, mas que levará inflação, na casa dos 140% anuais na Argentina, ‘a níveis internacionais’.
Por g1
00:00/02:37
Quem é Javier Milei: novo presidente da Argentina
O presidente eleito da Argentina, Javier Milei, afirmou nesta segunda-feira (20) que levará entre 18 e 24 meses para conter a inflação de seu país, na casa dos 140% anuais.
Em entrevista à rádio argentina “Continental”, a primeira sobre seu futuro governo após ser eleito no domingo (19), Milei confirmou também que levará adiante o plano para fechar o Banco Central e dolarizar a economia, duas das principais e mais polêmicas propostas de sua campanha.
“Fechar o Banco Central é uma obrigação moral, e dolarizar (a economia) é uma maneira de nos livramos do Banco Central”, declarou. Milei, no entanto, propôs que a moeda adotada por seu governo “seja aquela escolhida pelos indivíduos”.
Na entrevista, o ultraliberal disse também que, por enquanto, manterá a taxa de câmbio e não levantará a limitação ao estoque de dólar de bancos do país, imposta pelo governo do atual presidente, Alberto Fernández, para controlar o saldo da moeda norte-americana.
“Antes de levantar a limitação ao estoque do dólar, é preciso resolver o problema da Leliq (a taxa básica de juros do país). Vamos tentar fazer isso o mais rápido possível, porque se for assim a sombra da hiperinflação estará aqui o tempo todo”, disse.
Aos 52 anos, Milei será o 52º presidente do país e terá que enfrentar a pior crise econômica em décadas, com a maior inflação em mais de 30 anos, dois quintos da população vivendo na pobreza e forte desvalorização cambial. Os desafios são agravados por uma dívida externa bilionária e pela falta de reservas internacionais.
Horas após ser eleito, Milei já fez uma série de anúncios em entrevistas à imprensa argentina. Entre eles, o presidente eleito disse que:
Vai privatizar empresas públicas de comunicação na Argentina, como a Telám — a TV pública do país — e a Rádio Nacional. “Tudo que puder estar em mãos da iniciativa privada vai estar”, disse, em entrevista à rádio Mitre.Israel e os Estados Unidos serão os primeiros países que ele visitará após ser eleito o novo presidente da Argentina, e afirmou que viajará a ambos antes da cerimônia de posse, em 10 de dezembro.
O presidente eleito argentino já anunciou também nomes que comporão seu gabinete e seus ministérios. Entre eles, o advogado Mariano Cúneo Libarona, que segundo Milei ocupará a pasta da Justiça.
Libarona ficou famoso no país na década de 1990 por defender celebridades envolvidas em escândalos de drogas, entre eles o ex-jogador de futebol Diego Maradona. O advogado chegou a ficar preso por um mês acusado de encobrir o atentado ao prédio da Associação Mutual Israelita Argentina em 1994, um ataque que deixou 85 mortos e ficou conhecido no mundo inteiro.
Ele também já defendeu peronistas em casos de corrupção e, mais recentemente, foi o advogado do ex-governador da região de Tucumán José Alperovich, julgado por suposto abuso sexual contra sua sobrinha.
Milei diz que vai controlar a inflação em 18 a 24 meses e confirma plano de fechar o Banco Central
O presidente eleito da Argentina, Javier Milei, afirmou nesta segunda-feira (20) que levará entre 18 e 24 meses para conter a inflação de seu país, na casa dos 140% anuais.
Em entrevista à rádio argentina “Continental”, a primeira sobre seu futuro governo após ser eleito no domingo (19), Milei confirmou também que levará adiante o plano para fechar o Banco Central e dolarizar a economia, duas das principais e mais polêmicas propostas de sua campanha.
“Fechar o Banco Central é uma obrigação moral, e dolarizar (a economia) é uma maneira de nos livramos do Banco Central”, declarou. Milei, no entanto, propôs que a moeda adotada por seu governo “seja aquela escolhida pelos indivíduos”.
Na entrevista, o ultraliberal disse também que, por enquanto, manterá a taxa de câmbio e não levantará a limitação ao estoque de dólar de bancos do país, imposta pelo governo do atual presidente, Alberto Fernández, para controlar o saldo da moeda norte-americana.
Milei diz que vai controlar a inflação em 18 a 24 meses e confirma plano de fechar o Banco Central
Presidente eleito no domingo (19) disse também que ainda não baixará taxa de câmbio, mas que levará inflação, na casa dos 140% anuais na Argentina, ‘a níveis internacionais’.
Por g1
20/11/2023 08h08 Atualizado há uma hora
00:00/02:37
Quem é Javier Milei: novo presidente da Argentina
O presidente eleito da Argentina, Javier Milei, afirmou nesta segunda-feira (20) que levará entre 18 e 24 meses para conter a inflação de seu país, na casa dos 140% anuais.
Em entrevista à rádio argentina “Continental”, a primeira sobre seu futuro governo após ser eleito no domingo (19), Milei confirmou também que levará adiante o plano para fechar o Banco Central e dolarizar a economia, duas das principais e mais polêmicas propostas de sua campanha.
“Fechar o Banco Central é uma obrigação moral, e dolarizar (a economia) é uma maneira de nos livramos do Banco Central”, declarou. Milei, no entanto, propôs que a moeda adotada por seu governo “seja aquela escolhida pelos indivíduos”.
Na entrevista, o ultraliberal disse também que, por enquanto, manterá a taxa de câmbio e não levantará a limitação ao estoque de dólar de bancos do país, imposta pelo governo do atual presidente, Alberto Fernández, para controlar o saldo da moeda norte-americana.
“Antes de levantar a limitação ao estoque do dólar, é preciso resolver o problema da Leliq (a taxa básica de juros do país). Vamos tentar fazer isso o mais rápido possível, porque se for assim a sombra da hiperinflação estará aqui o tempo todo”, disse.
Aos 52 anos, Milei será o 52º presidente do país e terá que enfrentar a pior crise econômica em décadas, com a maior inflação em mais de 30 anos, dois quintos da população vivendo na pobreza e forte desvalorização cambial. Os desafios são agravados por uma dívida externa bilionária e pela falta de reservas internacionais.
Horas após ser eleito, Milei já fez uma série de anúncios em entrevistas à imprensa argentina. Entre eles, o presidente eleito disse que:
Vai privatizar empresas públicas de comunicação na Argentina, como a Telám — a TV pública do país — e a Rádio Nacional. “Tudo que puder estar em mãos da iniciativa privada vai estar”, disse, em entrevista à rádio Mitre.Israel e os Estados Unidos serão os primeiros países que ele visitará após ser eleito o novo presidente da Argentina, e afirmou que viajará a ambos antes da cerimônia de posse, em 10 de dezembro.
O presidente eleito argentino já anunciou também nomes que comporão seu gabinete e seus ministérios. Entre eles, o advogado Mariano Cúneo Libarona, que segundo Milei ocupará a pasta da Justiça.
Libarona ficou famoso no país na década de 1990 por defender celebridades envolvidas em escândalos de drogas, entre eles o ex-jogador de futebol Diego Maradona. O advogado chegou a ficar preso por um mês acusado de encobrir o atentado ao prédio da Associação Mutual Israelita Argentina em 1994, um ataque que deixou 85 mortos e ficou conhecido no mundo inteiro.
Ele também já defendeu peronistas em casos de corrupção e, mais recentemente, foi o advogado do ex-governador da região de Tucumán José Alperovich, julgado por suposto abuso sexual contra sua sobrinha.