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NOTÍCIAS

Ministro de Minas e Energia anuncia plano de emergência para São Paulo e dá três dias para Enel resolver principais problemas

Alexandre Silveira solicitou reforços de outras concessionárias, que enviarão 400 eletricistas para apoiar os trabalhos; mais de 537 mil imóveis seguem sem luz.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou nesta segunda-feira (14) que a Enel, concessionária responsável pela distribuição de energia em São Paulo, tem um prazo de três dias para resolver os principais problemas decorrentes do apagão que afeta a Região Metropolitana desde sexta-feira (11). Cerca de 537 mil imóveis ainda estão sem eletricidade, enquanto mais de 1,5 milhão de residências já tiveram o fornecimento restabelecido. Silveira solicitou reforços de outras concessionárias (Neonergia, Energisa, CPFL e Light), que enviarão 400 eletricistas para apoiar os trabalhos. A Enel se comprometeu a aumentar sua equipe de campo, passando de 1.800 para 2.500 profissionais, além de contar com mais de 200 veículos e 50 equipamentos extras.

A gravidade do incidente levou à abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) pela Assembleia Legislativa de São Paulo para investigar possíveis irregularidades da Enel. A concessionária já enfrentou penalidades no passado, como uma multa de R$ 165 milhões em novembro de 2023, após um apagão que afetou 2,1 milhões de residências.

A série de falhas, somada ao terceiro apagão em menos de um ano, levantou questionamentos sobre a renovação do contrato da Enel, que vence em 2028. Silveira indicou que a prorrogação do acordo não está garantida e solicitou à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) que prossiga com a avaliação do processo de caducidade da concessionária. Ele também destacou a necessidade de os municípios cumprirem com suas responsabilidades urbanísticas, cobrando ações do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes.

Além das residências, a falta de energia afeta serviços essenciais. Vinte e nove escolas estaduais estão sem eletricidade e funcionarão com luz natural, enquanto cinco unidades tiveram aulas canceladas devido aos danos causados pelas chuvas. Desde sexta-feira, mais de 130 escolas municipais e estaduais relataram problemas relacionados ao apagão.

A Enel ainda não forneceu uma previsão exata para a normalização completa do serviço. Enquanto isso, clientes lesados têm relatado falhas nos canais de atendimento da concessionária, com previsões de retorno da luz que não se concretizam. A expectativa é que as ações emergenciais tragam alívio nos próximos dias, mas a pressão sobre a Enel e as investigações devem continuar nos âmbitos estadual e federal.

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Ministro de Minas e Energia anuncia plano de emergência para São Paulo e dá três dias para Enel resolver principais problemas

Alexandre Silveira solicitou reforços de outras concessionárias, que enviarão 400 eletricistas para apoiar os trabalhos; mais de 537 mil imóveis seguem sem luz.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou nesta segunda-feira (14) que a Enel, concessionária responsável pela distribuição de energia em São Paulo, tem um prazo de três dias para resolver os principais problemas decorrentes do apagão que afeta a Região Metropolitana desde sexta-feira (11). Cerca de 537 mil imóveis ainda estão sem eletricidade, enquanto mais de 1,5 milhão de residências já tiveram o fornecimento restabelecido. Silveira solicitou reforços de outras concessionárias (Neonergia, Energisa, CPFL e Light), que enviarão 400 eletricistas para apoiar os trabalhos. A Enel se comprometeu a aumentar sua equipe de campo, passando de 1.800 para 2.500 profissionais, além de contar com mais de 200 veículos e 50 equipamentos extras.

A gravidade do incidente levou à abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) pela Assembleia Legislativa de São Paulo para investigar possíveis irregularidades da Enel. A concessionária já enfrentou penalidades no passado, como uma multa de R$ 165 milhões em novembro de 2023, após um apagão que afetou 2,1 milhões de residências.

A série de falhas, somada ao terceiro apagão em menos de um ano, levantou questionamentos sobre a renovação do contrato da Enel, que vence em 2028. Silveira indicou que a prorrogação do acordo não está garantida e solicitou à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) que prossiga com a avaliação do processo de caducidade da concessionária. Ele também destacou a necessidade de os municípios cumprirem com suas responsabilidades urbanísticas, cobrando ações do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes.

Além das residências, a falta de energia afeta serviços essenciais. Vinte e nove escolas estaduais estão sem eletricidade e funcionarão com luz natural, enquanto cinco unidades tiveram aulas canceladas devido aos danos causados pelas chuvas. Desde sexta-feira, mais de 130 escolas municipais e estaduais relataram problemas relacionados ao apagão.

A Enel ainda não forneceu uma previsão exata para a normalização completa do serviço. Enquanto isso, clientes lesados têm relatado falhas nos canais de atendimento da concessionária, com previsões de retorno da luz que não se concretizam. A expectativa é que as ações emergenciais tragam alívio nos próximos dias, mas a pressão sobre a Enel e as investigações devem continuar nos âmbitos estadual e federal.

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