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Prefeito Marcelo Oliveira é reeleito em Mauá

Marcelo Oliveira, candidato do Partido dos Trabalhadores (PT), foi reeleito prefeito de Mauá (SP) para os próximos quatro anos. Ele venceu o adversário Átila (União) no segundo turno das eleições municipais deste domingo (27).

O resultado nas urnas das eleições em Mauá indicou que, com 100% das urnas apuradas, Oliveira teve 54,05% dos votos (102.115), já Átila conseguiu 45,95% dos votos (86.817), conforme divulgação oficial do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A apuração final nas urnas confirmou a tendência verificada no último dia 6 de outubro (primeiro turno), quando Oliveira ficou à frente de Átila. Na primeira etapa das eleições municipais em Mauá, o candidato petista ficou com 45,13% da preferência do eleitorado, com 93.374 votos.

Já Átila obteve então 35,56% dos votos válidos, resultando em um total de 73.558 votos. Segundo o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, Mauá teve 318.437 eleitores aptos a votar.

Os dois candidatos já foram prefeitos em Mauá

Marcelo Oliveira foi eleito prefeito pela primeira vez em 2020, ao disputar o 2º turno também contra Átila Jacomussi. Já em 2024, Oliveira recebeu o apoio da coligação “Verdade para Mauá avançar”, formada pelos partidos PDT, MDB, Podemos, PSB, PSD, PT, PCdoB, PV, Psol e Rede. O candidato a vice-prefeito na chapa dele é Juiz João, do PSD.

Átila Jacomussi é natural de Mauá e tem 51 anos. Atualmente deputado estadual por São Paulo, já foi prefeito no município do ABC Paulista, eleito em 2016. Em 2024 teve o apoio da coligação “De volta pro povo: a cidade sorrindo de novo!”, formada pelos partidos União, PRD, PRTB, PMB, Agir, Avante, Republicanos e Solidariedade. A candidaao a vice-prefeita foi Ivany Moura, do PRD.

Quem é Marcelo Oliveira

Marcelo Oliveira é natural de Mauá e tem 52 anos. Ele é filho de cearenses, que mudaram para a cidade em busca de melhores condições de vida. Oliveira trabalhou no comércio local e também foi motofretista antes de se integrar à General Motors em 1994, onde começou a militância sindical.

A trajetória sindical de Oliveira ganhou destaque com a atuação na comissão interna de prevenção de acidentes (Cipa) e como dirigente da Federação dos Sindicatos de Metalúrgicos da CUT-SP. Em 2008, foi eleito vereador, tornando-se o mais votado na história do PT em Mauá, tendo sido reeleito em 2012 e 2016, com votações expressivas.

Em 2020, Marcelo foi eleito prefeito de Mauá, prometendo uma gestão pautada pela transparência e pelo diálogo com a população. Embora a gestão tenha sido recebida com expectativa, os desafios permanecem, especialmente no que diz respeito ao equilíbrio das contas públicas.

Ele também conseguiu algo raro nas eleições municipais de Mauá: desde que a reeleição se tornou possível, apenas em 1997 um prefeito conseguiu ser reconduzido ao cargo.

O perfil de Átila Jacomussi

Jacomussi havia sofrido derrota nas urnas da cidade em 2020. Ele já exerceu dois mandatos de vereador no município paulista ao ser eleito em 2004 e reeleito em 2008. Também ocupou o cargo de deputado estadual entre 2014 e 2016, quando venceu a primeira eleição para a prefeitura de Mauá, ocupando o cargo de prefeito a partir de 2017.

Foi nesse mandato que escândalos vieram à tona e o político chegou a ser preso em duas ocasiões, durante operações que investigaram suspeita de desvios de merenda escolar e pagamentos ilícitos a vereadores. Em abril de 2019, Jacomussi teve o mandato cassado, porém, voltou ao cargo após uma decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo.

O processo foi arquivado em agosto deste ano. O candidato chegou a ter a candidatura indeferida, mas recorreu, o que o permitiu concorrer à prefeitura, antes que a decisão final seja determinada.

Disputa no segundo turno em Mauá foi marcada por ataques entre candidatos

Com 418.261 habitantes segundo o último censo do IBGE, a cidade de Mauá viu um segundo turno repleto de trocas de acusações pelos então candidatos Átila Jacomussi e Marcelo Oliveira. Durante o debate veiculado pelo G1 no dia 16 de outubro, as propostas de cada um e como elas seriam executadas foram escassas.

Em poucos momentos, Átila e Oliveira falaram sobre o que fariam num eventual novo mandato. Ambos garantiram que construíram unidades de saúde e novos centros municipais de educação infantil em determinados momentos.

Não é a primeira vez que um embate entre eles aconteceu. Oliveira e Jacomussi se enfrentaram em 2020, quando a eleição também foi disputada em segundo turno e a diferença entre eles foi de 2.676 votos, resultando na vitória do candidato petista. Mauá é um reduto do Partido dos Trabalhadores, que já elegeu o chefe do executivo municipal por cinco vezes nas últimas sete eleições para prefeito.

A força da sigla no município trouxe, inclusive, Lula para um comício durante a campanha de segundo turno. Na ocasião, o presidente da República disse que pretende construir um Instituto Federal na cidade, assim como fez em outros municípios do ABC Paulista.

Átila – que chegou a ter o mandato de prefeito cassado e foi preso – ainda enfrenta um entrave no Tribunal de Contas do Estado, que não aprovou as contas da gestão encerrada em 2019. Ele recorreu e aguarda uma decisão definitiva, o que permitiu que pudesse se candidatar à prefeitura de Mauá.

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Prefeito Marcelo Oliveira é reeleito em Mauá

Marcelo Oliveira, candidato do Partido dos Trabalhadores (PT), foi reeleito prefeito de Mauá (SP) para os próximos quatro anos. Ele venceu o adversário Átila (União) no segundo turno das eleições municipais deste domingo (27).

O resultado nas urnas das eleições em Mauá indicou que, com 100% das urnas apuradas, Oliveira teve 54,05% dos votos (102.115), já Átila conseguiu 45,95% dos votos (86.817), conforme divulgação oficial do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A apuração final nas urnas confirmou a tendência verificada no último dia 6 de outubro (primeiro turno), quando Oliveira ficou à frente de Átila. Na primeira etapa das eleições municipais em Mauá, o candidato petista ficou com 45,13% da preferência do eleitorado, com 93.374 votos.

Já Átila obteve então 35,56% dos votos válidos, resultando em um total de 73.558 votos. Segundo o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, Mauá teve 318.437 eleitores aptos a votar.

Os dois candidatos já foram prefeitos em Mauá

Marcelo Oliveira foi eleito prefeito pela primeira vez em 2020, ao disputar o 2º turno também contra Átila Jacomussi. Já em 2024, Oliveira recebeu o apoio da coligação “Verdade para Mauá avançar”, formada pelos partidos PDT, MDB, Podemos, PSB, PSD, PT, PCdoB, PV, Psol e Rede. O candidato a vice-prefeito na chapa dele é Juiz João, do PSD.

Átila Jacomussi é natural de Mauá e tem 51 anos. Atualmente deputado estadual por São Paulo, já foi prefeito no município do ABC Paulista, eleito em 2016. Em 2024 teve o apoio da coligação “De volta pro povo: a cidade sorrindo de novo!”, formada pelos partidos União, PRD, PRTB, PMB, Agir, Avante, Republicanos e Solidariedade. A candidaao a vice-prefeita foi Ivany Moura, do PRD.

Quem é Marcelo Oliveira

Marcelo Oliveira é natural de Mauá e tem 52 anos. Ele é filho de cearenses, que mudaram para a cidade em busca de melhores condições de vida. Oliveira trabalhou no comércio local e também foi motofretista antes de se integrar à General Motors em 1994, onde começou a militância sindical.

A trajetória sindical de Oliveira ganhou destaque com a atuação na comissão interna de prevenção de acidentes (Cipa) e como dirigente da Federação dos Sindicatos de Metalúrgicos da CUT-SP. Em 2008, foi eleito vereador, tornando-se o mais votado na história do PT em Mauá, tendo sido reeleito em 2012 e 2016, com votações expressivas.

Em 2020, Marcelo foi eleito prefeito de Mauá, prometendo uma gestão pautada pela transparência e pelo diálogo com a população. Embora a gestão tenha sido recebida com expectativa, os desafios permanecem, especialmente no que diz respeito ao equilíbrio das contas públicas.

Ele também conseguiu algo raro nas eleições municipais de Mauá: desde que a reeleição se tornou possível, apenas em 1997 um prefeito conseguiu ser reconduzido ao cargo.

O perfil de Átila Jacomussi

Jacomussi havia sofrido derrota nas urnas da cidade em 2020. Ele já exerceu dois mandatos de vereador no município paulista ao ser eleito em 2004 e reeleito em 2008. Também ocupou o cargo de deputado estadual entre 2014 e 2016, quando venceu a primeira eleição para a prefeitura de Mauá, ocupando o cargo de prefeito a partir de 2017.

Foi nesse mandato que escândalos vieram à tona e o político chegou a ser preso em duas ocasiões, durante operações que investigaram suspeita de desvios de merenda escolar e pagamentos ilícitos a vereadores. Em abril de 2019, Jacomussi teve o mandato cassado, porém, voltou ao cargo após uma decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo.

O processo foi arquivado em agosto deste ano. O candidato chegou a ter a candidatura indeferida, mas recorreu, o que o permitiu concorrer à prefeitura, antes que a decisão final seja determinada.

Disputa no segundo turno em Mauá foi marcada por ataques entre candidatos

Com 418.261 habitantes segundo o último censo do IBGE, a cidade de Mauá viu um segundo turno repleto de trocas de acusações pelos então candidatos Átila Jacomussi e Marcelo Oliveira. Durante o debate veiculado pelo G1 no dia 16 de outubro, as propostas de cada um e como elas seriam executadas foram escassas.

Em poucos momentos, Átila e Oliveira falaram sobre o que fariam num eventual novo mandato. Ambos garantiram que construíram unidades de saúde e novos centros municipais de educação infantil em determinados momentos.

Não é a primeira vez que um embate entre eles aconteceu. Oliveira e Jacomussi se enfrentaram em 2020, quando a eleição também foi disputada em segundo turno e a diferença entre eles foi de 2.676 votos, resultando na vitória do candidato petista. Mauá é um reduto do Partido dos Trabalhadores, que já elegeu o chefe do executivo municipal por cinco vezes nas últimas sete eleições para prefeito.

A força da sigla no município trouxe, inclusive, Lula para um comício durante a campanha de segundo turno. Na ocasião, o presidente da República disse que pretende construir um Instituto Federal na cidade, assim como fez em outros municípios do ABC Paulista.

Átila – que chegou a ter o mandato de prefeito cassado e foi preso – ainda enfrenta um entrave no Tribunal de Contas do Estado, que não aprovou as contas da gestão encerrada em 2019. Ele recorreu e aguarda uma decisão definitiva, o que permitiu que pudesse se candidatar à prefeitura de Mauá.

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