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NOTÍCIAS
Cinco gestores governarão cidades pela primeira vez.
A região oeste da Grande São Paulo contará, a partir de 2025, com uma série de prefeitos estreantes no comando das prefeituras, como é o caso de Beto Piteri (Republicanos), eleito pela primeira vez em Barueri. Embora a renovação, com nomes novos, seja um indicativo de mudança, o cenário também favorece aqueles que já estavam no poder, apontando para uma continuidade administrativa.
Além de Barueri, Itapevi, Carapicuíba e Osasco terão prefeitos estreantes, assim como cidades próximas, como Cotia e Vargem Grande Paulista, que também fazem parte do Cioeste (Consórcio Intermunicipal da Região Oeste). No entanto, com exceção dessas duas últimas, todos os novos prefeitos são aliados dos atuais governos municipais.
A situação é diferente da última leva de renovação, a de 2016, quando seis prefeitos estreantes venceram, mas praticamente todos eram opositores dos gestores que comandavam as cidades na época. O clima de continuidade também foi observado em nível nacional: mais de 80% dos candidatos à reeleição conseguiram se manter no poder, a maior taxa da história. Além disso, a eleição deste ano também sinalizou a dificuldade de retorno de vários ex-prefeitos na região, com as exceções de Elvis Cezar (Republicanos) e Gregório Maglio (MDB), eleitos em Santana de Parnaíba e Pirapora do Bom Jesus, respectivamente
Os demais ex-gestores não conseguiram enfrentar os candidatos da máquina. Em Barueri, por exemplo, Piteri disputou contra o ex-prefeito Gil Arantes (União). Após largar atrás nas pesquisas, o político virou o jogo, sobretudo após a ênfase do apoio do prefeito Rubens Furlan (PSB), com a vitória no segundo turno. Nos últimos 30 anos, apenas Gil e Furlan ganharam eleições em Barueri.
Nas demais cidades, o apoio dos gestores foi ainda mais forte. Em Carapicuíba, Marcos Neves (PSD) não teve dificuldade para eleger José Roberto (PSD) no primeiro turno. Ele teve mais de 80% dos votos, na corrida eleitoral contra o ex-prefeito Sergio Ribeiro (PT).
Em Osasco, o prefeito Rogério Lins (Podemos) apostou no deputado estadual Gerson Pessoa (Podemos), que também conquistou mais de 70% dos votos, em uma disputa contra o deputado estadual e ex-prefeito Emidio de Souza (PT) e o ex-vereador Lindoso (Novo) – ambos não chegaram a 20% dos votos.
Para completar, em Itapevi, Igor Soares (Podemos) também lançou o vice: Marcos Godoy, o Teco (Podemos), eleito no primeiro turno com 73% dos votos, na disputa contra Camila Godoi (PSB).
Todos eles governarão as cidades pela primeira vez e terão que lidar com a questão de como enfrentar a sombra dos padrinhos políticos durante os mandatos.
Vitória da oposição
Já em Cotia, o grupo apoiado pelo atual prefeito Rogério Franco (PSD) foi derrotado. O gestor cotidiano indicou Ângela Maluf (PSD) para a corrida eleitoral e ela foi vencida por Wellington Formiga (PDT). Em Vargem Grande Paulista, Piter Santos (Podemos) foi eleito contra Doutora Larissa (PL), que tinha o apoio de Josué Ramos (PL).
Prefeitos de um mandato só?
Aos prefeitos estreantes, fica a dúvida: serão gestores que construirão uma marca própria ou o foco será manter o mesmo grupo no poder e abrir espaço para novos candidatos daqui a quatro anos? Em Santana de Parnaíba, por exemplo, o prefeito Marcos Tonho (Republicanos), eleito em 2020, optou por abrir caminho para a volta de Elvis Cezar (Republicanos), em vez de buscar mais um mandato, a mesma estratégia adotada por Dany Floresty (PSD), em Pirapora.
Fonte Notícia: Folha de Aphaville
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Cinco gestores governarão cidades pela primeira vez.
A região oeste da Grande São Paulo contará, a partir de 2025, com uma série de prefeitos estreantes no comando das prefeituras, como é o caso de Beto Piteri (Republicanos), eleito pela primeira vez em Barueri. Embora a renovação, com nomes novos, seja um indicativo de mudança, o cenário também favorece aqueles que já estavam no poder, apontando para uma continuidade administrativa.
Além de Barueri, Itapevi, Carapicuíba e Osasco terão prefeitos estreantes, assim como cidades próximas, como Cotia e Vargem Grande Paulista, que também fazem parte do Cioeste (Consórcio Intermunicipal da Região Oeste). No entanto, com exceção dessas duas últimas, todos os novos prefeitos são aliados dos atuais governos municipais.
A situação é diferente da última leva de renovação, a de 2016, quando seis prefeitos estreantes venceram, mas praticamente todos eram opositores dos gestores que comandavam as cidades na época. O clima de continuidade também foi observado em nível nacional: mais de 80% dos candidatos à reeleição conseguiram se manter no poder, a maior taxa da história. Além disso, a eleição deste ano também sinalizou a dificuldade de retorno de vários ex-prefeitos na região, com as exceções de Elvis Cezar (Republicanos) e Gregório Maglio (MDB), eleitos em Santana de Parnaíba e Pirapora do Bom Jesus, respectivamente
Os demais ex-gestores não conseguiram enfrentar os candidatos da máquina. Em Barueri, por exemplo, Piteri disputou contra o ex-prefeito Gil Arantes (União). Após largar atrás nas pesquisas, o político virou o jogo, sobretudo após a ênfase do apoio do prefeito Rubens Furlan (PSB), com a vitória no segundo turno. Nos últimos 30 anos, apenas Gil e Furlan ganharam eleições em Barueri.
Nas demais cidades, o apoio dos gestores foi ainda mais forte. Em Carapicuíba, Marcos Neves (PSD) não teve dificuldade para eleger José Roberto (PSD) no primeiro turno. Ele teve mais de 80% dos votos, na corrida eleitoral contra o ex-prefeito Sergio Ribeiro (PT).
Em Osasco, o prefeito Rogério Lins (Podemos) apostou no deputado estadual Gerson Pessoa (Podemos), que também conquistou mais de 70% dos votos, em uma disputa contra o deputado estadual e ex-prefeito Emidio de Souza (PT) e o ex-vereador Lindoso (Novo) – ambos não chegaram a 20% dos votos.
Para completar, em Itapevi, Igor Soares (Podemos) também lançou o vice: Marcos Godoy, o Teco (Podemos), eleito no primeiro turno com 73% dos votos, na disputa contra Camila Godoi (PSB).
Todos eles governarão as cidades pela primeira vez e terão que lidar com a questão de como enfrentar a sombra dos padrinhos políticos durante os mandatos.
Vitória da oposição
Já em Cotia, o grupo apoiado pelo atual prefeito Rogério Franco (PSD) foi derrotado. O gestor cotidiano indicou Ângela Maluf (PSD) para a corrida eleitoral e ela foi vencida por Wellington Formiga (PDT). Em Vargem Grande Paulista, Piter Santos (Podemos) foi eleito contra Doutora Larissa (PL), que tinha o apoio de Josué Ramos (PL).
Prefeitos de um mandato só?
Aos prefeitos estreantes, fica a dúvida: serão gestores que construirão uma marca própria ou o foco será manter o mesmo grupo no poder e abrir espaço para novos candidatos daqui a quatro anos? Em Santana de Parnaíba, por exemplo, o prefeito Marcos Tonho (Republicanos), eleito em 2020, optou por abrir caminho para a volta de Elvis Cezar (Republicanos), em vez de buscar mais um mandato, a mesma estratégia adotada por Dany Floresty (PSD), em Pirapora.
Fonte Notícia: Folha de Aphaville
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